Demonstração Financeira

A Concessionária Rio Mais, responsável por parte das obras do Parque Olímpico Rio 2016, está realizando a recuperação da Faixa Marginal de Proteção (FMP) da Lagoa de Jacarepaguá, possibilitando a reestruturação ecológica permanente deste ecossistema nos limites do Parque Olímpico. Com a ação, uma área em torno de 60 mil m², descaracterizada anteriormente devido ao tipo de ocupação, está sendo totalmente recuperada com vegetação nativa de mangue e de restinga.

Para dar início ao processo, no início de 2014, foram construídos viveiros constituídos por cinco piscinas rasas, localizadas na própria FMP, para o desenvolvimento de mudas. Após a conclusão da recuperação, a área de mangue ocupará quase a metade da FMP. Além das espécies de mangue, estão sendo plantadas na área mudas para compor a faixa de restinga, incluindo, também, algumas árvores típicas da floresta.

A área de restinga, que ocupava, no início do projeto, 17 mil m², está sendo ampliada para 37 mil m², já a área do mangue ocupava 2 mil m² e passa para 18 mil m², com o projeto. No momento, o mangue já ocupa 8 mil m² e a restinga 13 mil m².

Atualmente a recomposição da FMP alcança, aproximadamente, 35% de avanço. A conclusão final da implantação do projeto está prevista para o primeiro semestre de 2016.

Com a adoção deste plano de recuperação é possível recriar um ecossistema equilibrado e diversificado nesta região. Os novos manguezais ajudarão a melhorar a qualidade da água, a combater a erosão do solo e, com o tempo, serão criadas as condições para o reaparecimento da fauna. Já a paisagem de restinga terá uma variedade de vegetação nativa, incluindo plantas rasteiras, árvores, cactos e arbustos.

Ao todo, o projeto de recuperação da FMP é composto por seis etapas: diagnóstico geral da área; retirada da vegetação não nativa; conformação da topografia do terreno; identificação das espécies a serem transplantadas e seu grau de desenvolvimento; produção de mudas e plantio; e monitoramento e manutenção. A iniciativa também contempla a proteção da faixa marginal contra o lixo trazido pelas marés. Ecobarreiras foram instaladas em toda a extensão para evitar que o lixo de grande porte chegue aos locais de recuperação, não interferindo, desta forma, no andamento e no sucesso do trabalho.